Palavras Chave
HSV I e II
Detecção por PCR do Herpes Simples Vírus 1 e 2
PCR para Herpes Vírus qualitativo
Detecção do HSV 1 e 2
Jejum
– Amostras de sangue: jejum não obrigatório.
Condições
– Humor aquoso⁄Humor vítreo, líquor, líquido amniótico, sangue total (EDTA), raspado de lesões ( vesículas das lesões) e secreção vaginal.
Coleta Apoio
– Este mnemônico deve ser usado quando for solicitado apenas o PCR para Herpes Simples Vírus sem a genotipagem.
– Esse exame não deve ser realizado em biópsias em geral, pois o prazo de liberação não se aplica a esse material, que exige maior tempo de execução. Nesse caso, sugere-se o exame de PCR e Genotipagem para Herpes Simples Vírus.
– Solicitar o Kit de coleta Digene quando o material a ser colhido for raspado de lesões e secreção vaginal.
– Humor aquoso⁄Humor vítreo, líquor e líquido aminiótico: colher e enviar preferencialmente em frasco estéril.
– Raspado de lesão: Colher preferencialmente o fluído das vesículas que ainda não se romperam com auxílio de um bisturi e, em seguida,
passar a escova do kit Digene.
– Descarregar o material coletado no líquido conservante e enviar a escova dentro do kit.
– Secreção vaginal: coletar e enviar no Kit Digene.
– O líquido conservante não deve entrar em contato com as mucosas, pois o líquido é irritante.
Volume Recomendável
– Líquor: 1,0 mL.
– Líquido amniótico: 1,0 mL
– Sangue total (EDTA): 2,0 mL.
– Humor aquoso⁄Humor vítreo: 0,3 mL.
Critérios de Rejeição
– Sangue total em heparina.
Comentários
Os Herpes simples vírus (HSV) dos tipos 1 e 2 estão relacionados a uma grande variedade de
manifestações clínicas, variando desde uma estomatite leve até uma doença fatal. A
encefalite e o herpes neonatal são fatais em 70% dos casos, com sequelas neurológicas na
maioria dos sobreviventes. Lesões mucocutâneas podem ser graves e de evolução prolongada
no paciente imunocomprometido. Como o tratamento anti-viral pode alterar o curso da
infecção pelo HSV, o diagnóstico precoce é de extrema importância. O uso da PCR é
necessário nos casos
de:
– Encefalite herpética: apresenta sensibilidade em detectar o DNA do HSV no líquor de 98%
e especificidade de 99%. A PCR é, atualmente, método "padrão-ouro" recomendado para o seu
diagnóstico.
– Síndromes neurológicas em pacientes com AIDS (apesar de incomum) ou nos pacientes com
meningites recorrentes. – Suspeita de herpes neonatal (líquor, aspirado nasofaringeo).
– Presença de lesões cutâneas de etiologia indefinida ou duração prolongada.
MÉTODO: PCR (REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE) EM TEMPO REAL – Método in house